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Religião

Um Filme, uma Guerra!!!

Não quero advogar a causa de ninguém, portanto em meio ao barulho ensurdecedor que uma película pode causar, não poderia eu, logo eu, um cara metido a saber de tudo (ou pelo menos um pouco de tudo) deixar de comentar este assunto.
Em Julho, o Cineasta Israelense Sam Bacile, radicado nos Estados Unidos, dirigiu o filme "Innocence of Muslims", porém o enredo é muitíssimo polêmico, pois o mesmo trata da vida de Maomé, principal ícone do Islamismo. No Filme em questão, Maomé é personalizado como um vigarista, um mulherengo, um tremendo aproveitador. Embora o filme fosse no mínimo discutível, ainda não havia despertado tanto rumores, eis, que alguém "iluminado" como o famoso Pastor Terry Jones tem a brilhante ideia de divulgá-lo. Jones ficou famoso em um outro episódio em que queimara o Alcorão, putz, justo o livro sagrado do povo mais sectarista do planeta.
Era o estopim, os Muçulmanos já nascem odiando o Ocidente, mais precisamente os Estados Unidos, aí um gênio Judeu, dirige um filme criticando a fé dos Muçulmanos. bem a animosidade entre os dois povos é longínqua, para aqueles que seguem a Bíblia do Cristianismo, sabe bem melhor que eu, que Muçulmanos e Judeus descendem do mesmo Patriarca, pois Abraão, pai legítimo de Isaque também teve um filho chamado Ismael, que por sua vez, foi gerado por uma escrava, onde começa esta longa história (não vou entrar em detalhes sobre isto). Bem, o próprio Alcorão há momentos que cita a paz entre Judeus e Muçulmanos desde que convertessem-se ao Islã. Todo este cenário não poderia deixar de causar uma certa desconfiança mútua, porém, a discórdia entre os dois povos aumentou no período pós segunda guerra mundial, onde as Nações Unidas doou uma porção de terra ao Povo Judeu, detalhe primário, estas terras eram habitadas pelos palestinos, detalhe dois, quem comandava as Nações Unidas??? Rarraee!! Os Estados Unidos, sim, os EUA, isso gerou uma certa aliança de Israel com os Nortes Americanos. Bem, qualquer um, que se vê obrigado a doar o que é seu, para outra pessoa um tanto diferente, por ordem de quem não o conhece, só podia gerar o ódio e intolerância.
Diante de todo este contexto histórico, de ódio, ataques, guerras, hostilidades de ambas as partes, os EUA sempre estiveram presentes, indireta ou indiretamente, ora atuando efetivamente nos combates, ora influenciando governos, assim como sua tão aclamada e falsa fantasia da Máquina Democrática, tal pretexto só o dá vantagens sobre países destruídos e cambaleantes devido a diversas guerras civis.
Bem, voltando ao assunto do início do "post", o Filme divulgado recentemente na Internet (Financiado pelos Judeus), só podia resultar em violência.
É Teerã, é Líbia, é Síria (que já estava em conflito civil), Egito (Ex-aliado dos EUA, segundo o atual Presidente Barak Obama), é tudo quanto Muçulmano atacando embaixadas norte-americanas. Há quem defenda tais atitudes, há quem despreza como eu, mais há de existir um consenso, que uma atitude impensada (ou muito bem pensada) gera. São ataques violentos, de todos os lados, os próprios literalmente ditos e os midiáticos demonizando cada vez mais o Islamismo. O que se vê, é uma generalização de um povo, cuja a fé é uma das poucas formas de sobreviverem, serem taxados no lado ocidental do globo como a sexta praga do Apocalipse.
Nesta história, não há ninguém certo, mais há de se punir com veemência, quem colocou este rolo compressor em inércia, pois o mesmo é tão ou mais responsável por inúmeras mortes atribuídas ao povo Muçulmano. pois uma ação gera uma reação, isso é matematicamente comprovado, portanto, tudo que está ocorrendo é fruto da forma que alguns pode se julgar acima do bem e do mal, ancorados pelo falso pretexto da liberdade de expressão.
As consequências, só deus sabe onde vão, ninguém espera, que os EUA, ávidos por uma Gerra ficará estático mediante os atentados.
Agora o tetraedro do fogo está completo, e viva a ignorância humana, um salve a intolerância, bendito seja o fanatismo religioso exacerbado.
Até quando o mundo será vítima de povos ignorantes e sectaristas? até quando seremos vítimas de países hipócritas e oportunistas?? até quando seremos vítimas de nossa natureza animalesca???

Lembrando, em uma guerra não há vencedores, no máximo sobreviventes, e para aqueles que defendem os avanços que uma guerra traz, isso só comprova o quanto mesquinhos e repugnantes somos, pois precisamos matar um semelhante para ter um avanço notável.

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